E a palavra de ordem é permissão.
Permitir-se amar, seja amar demais, amar de menos, amar de se amarrar, amar de se odiar...
(porque ódio ainda é quase-amor)
Permitir-se segurar a mão de alguém tão forte a ponto de não querer deixar ela ir...
(e permitir ela ir, porque se é pra ela ir ela vai e se é pra ela voltar ela volta e se... e se?)
Permitir que o universo seja do jeito que ele é, porque se foi entregue assim era pra ser assim.
E afinal o que são nossas permissões mundanas perto do universo?
Permitir que o aplicativo funcione.
Permitir que o banco envie outro cartão.
Permitir que o banco envie outro cartão.
Permitir que o outro passe na nossa frente no trânsito.
(aliás, permita no trânsito, gentileza é tudo)
Permitir que os nós dos dedos seus apertados aos nós dos dedos dela representem o que vocês são agora para... nós.
(já que quando dois "eus" se unem eles viram "nós" e não mais "sós", não?)
Permitir, permitir, permitir...
Permitam-me me retirar.
Sono, sabe?
(não sei quem foi que permitiu isso)
(não sei quem foi que permitiu isso)
Estamos em obras para melhor atendê-los.