terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eu Quero O Teu Couro

(Fechando a trilogia do "Episódio 1: O Pedido de Namoro" e "Episódio 2: Jantar na Casa Dela")

Saindo do estacionamento depois de largar o carro, um homem o aborda no meio do caminho e o cumprimenta:

- Samuel?
- Ooie, sim, sou eu.
- Eu quero teu couro, Samuel.
- P-P-Porque?
- Tu tá namorando a minha sobrinha - respondeu, sorrindo.

Episódio 3: Nada como Conhecer o Resto da Família Dela.

domingo, 19 de setembro de 2010

Tenho Que Tentar Isso Mais Vezes

[0h23min, deitados na cama no quarto dela]

- Tu vê... - ele disse - há um mês e pouco eu era só um cara te dando oi num bar...
- Pois é...
- E agora, tô aqui... deitado na tua cama no teu quarto contigo!
- Verdade! Legal né?
- Muito! Tenho que tentar isso mais vezes...

BAAAAMMM!

[0h24min, ela deitada na cama, ele no chão do quarto dela]

Sam perde a namorada mas não perde a piada

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Beijo da Mulher-Aranha

4h15min: Tu ia achar muito estranho se as coisas acontecessem mais rápido do que em dois meses?
4h16min: Como assim... mais rápido?
4h16min32s: Assim... mais rápido do que o normal.
4h17min: Mas... que coisas? E não entendi o mais rápido ainda. E o que tu quis dizer com...
4h17min10s: [Põe o indicador nos lábios dela. Ela pára de falar.]
4h18min: Quer namorar comigo?
4h18min10s: [Deixa ela falar.]
4h18min20s: Sim.
4h18min21s - 4h20min37s: [Pedido de namoro aceito com sucesso. Minutos de detalhes sórdidos.]
4h20min38s: Até que enfim né!
4h20min39s - 4h22min43s: [Mais minutos de detalhes sórdidos.]
4h22min44s: Tá... eu tenho que ir pra casa mesmo.
4h22min45s: Tá, já te levo. Só vamos tentar fazer uma coisa antes.
4h22min46s: [Tentativa de imitar o beijo do Homem-Aranha e da Mary Jane realizada.]
4h22min47s - 4h23min: [Tentativa realizada sem muito sucesso.]
4h24min: Hm... [cabeça pra baixo] É... acho que tá na hora de ir pra casa mesmo.

Face it tiger... you just hit the jackpot.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Uma Arte

A arte de perder não é nenhum mistério;
tantas coisas contêm em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.

Perca um pouquinho a cada dia. Aceite, austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.

Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Perdi duas cidades lindas. E um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
tenho saudade deles. Mas não é nada sério.

— Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo
que eu amo) não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério.

Vi primeiro aqui. Não costumo postar aqui coisas que não sejam minhas, mas sei lá... caiu bem num momento interessante. Porque a gente tem que se permitir perder também. Não se ganha sempre, afinal...

Sam é dramático.